Longa-metragem Documental em Desenvolvimento
Atlântica Travesti
Atlântica Travesti investiga as construções de corpos travestis que nascem em berço tropical. Nossa história começa na década de 1970, quando a primeira geração de travestis brasileiras sonhou em atravessar o Atlântico em busca de melhores condições de vida e também liberdade, já que no Brasil estávamos vivendo em uma ditadura militar que perseguia e matava corpos dissidentes. O destino, Paris. Na tentativa de cruzar o oceano, muitas fracassaram. O filme narra as realidades de quatro travestis que partilharam de um mesmo sonho, mas tiveram destinos diferentes.
Sobre a Diretora
Claudia Priscilla
Claudia Priscilla é diretora, roteirista e pesquisadora. Seu primeiro longa-metragem foi o documentário Leite e Ferro, sobre a maternidade na prisão. Em parceria com Kiko Goifman, dirigiu o longa-metragem Olhe Pra Mim de Novo, um road movie pelo sertão do nordeste brasileiro protagonizado por um homem trans e Bixa Travesty, sobre a artista performática Linn da Quebrada que estreou no Festival de Berlim e recebeu o Teddy Bear de Melhor Documentário. O longa-metragem A Destruição de Bernardet, co-dirigido por Pedro Marques, estreiou no Festival de Locarno. Em 2023, dirigiu o longa documental Eu Deveria estar Feliz, disponível na plataforma Globoplay, e as séries documentais Religare Queer, para o GNT e Puta Retrato, para o Canal Brasil. Claudia também dirigiu as séries Transando com Laerte e Transmissão ambas para o Canal Brasil.